segunda-feira, 29 de abril de 2013

Originalidade importa: não faça plágio

Cartaz elaborado por Madeline Ocampo da "The County High School for the Arts" de Los Angeles, vencedor da campanha "Originality Matters" promovido pela Iparadigms, LLC, por ocasião da Plagiarism Education Week.

Veja todos os cartazes finalistas aqui.

Plagiarism Education Week



Na semana de 22 a 26 de abril, o desenvolvedor do Turnitin, maior software de detecção de plágio, promoveu uma série de palestras abertas ao público via webinar. Os temas tratados foram percepções de estudantes sobre o plágio (segunda-feira), tipos de plágio (terça-feira), enfrentamento do plágio (quarta-feira), integridade acadêmica (quinta-feira) e originalidade (sexta-feira). A gravação das apresentações feitas podem ser assistidas CLICANDO AQUI.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Complexidade do plágio

Esta matéria publicada ontem (11/04/13) no jornal espanhol "El Huffington Post" demonstra um pouco da complexidade que permeia o plágio acadêmico e a decorrente falta de clareza que isto pode implicar em algumas abordagens. Neste caso, a matéria do advogado analisa o plágio sob o viés do direito o que no âmbito acadêmico é uma noção insuficiente para a compreensão da extensão do problema. Basta pensar por exemplo que o autoplágio (copiar de si mesmo) e o conluio (usar trabalho feito e cedido por amigo ou comprado) do ponto de vista jurídico não tem nenhuma implicação pois em ambos estes casos o autor não pode e nem se sente parte lesada e assim poderia requerer proteção dos Direitos Autorais. Contudo, estes procedimentos são considerados plágio e passíveis de punições acadêmicas porque caracterizam FRAUDE intelectual. A edificação do conhecimento é algo que se constrói progressivamente, avançando e adicionando-se novas contribuições, daí ser inadmissível o autoplágio; por outro lado, para o estudante em formação, a suposição de que os trabalhos acadêmicos entregues foram feitos originalmente por ele são meio e condição de avaliação do andamento e do nível de sua aprendizagem acadêmica, o que fica dissimulado quando um aluno usa um trabalho feito por um amigo ou compra de terceiros mas apresenta como próprio. Nestes casos não há nenhum problema de direitos autorais, juridicamente, poder-se-ia falar em falsidade ideológica... Mas academicamente, não é isto que interessa! É uma questão de princípios éticos, mais do que de regras jurídicas pois a integridade científica é o "santo graal" da ciência; algo que no âmbito científico é nobre, defendido e preservado como um dogma que não se limita às leis. p.s. Outro exemplo de texto equivocado sobre o que caracteriza o plágio no âmbito acadêmico é este aqui.